O programa Estado de Excelência, da BAND/SC, fez uma matéria excelente sobre o WEC - Workshop de Editoração Científica, que aconteceu em novembro/2012, no Costão do Santinho, em Florianópolis.
Vale a pena ver o vídeo:
http://estadodeexcelencia.com.br/videos-empreendedores/19-eventos-e-noticias/1192-wec-workshop-de-editoracao-cientifica
A NAVUS - Revista de Gestão e Tecnologia, do Senac/SC, que tenho a honra de ser um dos editores científicos, esteve presente no evento, promovido em parceria com a ABEC (Associação Brasileira de Editores Científicos), o Senac/SC e a UFSC.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
30.000 acessos no meu blog
Quero agradecer a todos pelo carinho e pelas leituras no meu blog que acaba de completar, nesta semana, 30.000 (trinta mil) acessos.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Práticas pedagógicas rizomáticas em tempos de informática, virtualizantes e de interações mútuas
Lévy (1993) classifica a história da humanidade,
em termos de comunicação, em três tempos: primeiro a oralidade primária, em
seguida a escrita e por último, o tempo da informática. Gallo (2008) lembra que
esta classificação elaborada por Pierre Lévy remete a três tipos de saberes:
enquanto a oralidade se baseia em um saber narrativo, a escrita apresenta um
saber teórico que se baseia na interpretação e a informática traz um saber mais
operacional que baseado em simulação que, neste caso, pode ser por modelos ou
previsões.
Em relação ao saber baseado na escrita, “é
marcado, assim, pelo viés teórico da interpretação
da realidade, fundando uma noção de verdade
que diz respeito à adequação da ideia à coisa mesma que a interpreta” (GALLO,
2008, p.72, grifo do autor).
Para interpretar a realidade, afirma Gallo (2008),
o ser humano criou especializações que se deram por meio da disciplinarização.
As disciplinas tornaram-se a forma de conhecer a realidade por parte. Para o
autor, a metáfora disto é a arbórea, pois a árvore se ramifica em galhos e mais
galhos, compondo as especializações ou disciplinas. É uma metáfora botânica,
mas com uma concepção mecânica e que constitui uma hierarquização do saber.
Embora seja uma metáfora botânica, o paradigma arborescente
representa uma concepção mecânica do
conhecimento e da realidade, reproduzindo a fragmentação cartesiana do saber,
resultado das concepções científicas modernas. (GALLO, 2008, p.73, grifo do
autor).
Em
tempos de informática, marcado pelo uso das tecnologias das mídias, “novas
perspectivas começam a se apresentar, embora ainda turvadas pelas brumas da
anterior” (GALLO, 2008, p.75). O caminho que se abre, nestes tempos, é o da
multiplicidade, que escapa do esquema binário 1-múltiplo e permite pensar em
múltiplo-1.
Subtrair o único da multiplicidade a ser constituída; escrever a
n-1. Um tal sistema poderia ser chamado de rizoma. Um rizoma como haste
subterrânea distingue-se absolutamente das raízes e radículas. Os bulbos, os
tubérculos, são rizomas (DELEUZE; GUATTARI, 1995, p. 21).
O
rizoma é um sistema aberto e, portanto, escapa do que é estabelecido à priori,
pois a essência está no acontecimento, naquilo que se atualiza. A atualização é
um acontecimento, uma manifestação do virtual.
O virtual é como uma situação subjetiva, uma configuração
dinâmica de tendências, de forças, de finalidades e de coerções que uma
atualização resolve. A atualização é um acontecimento, no sentido forte da
palavra. [...] sua essência está na saída: ele existe. Enfim, manifestação de um
acontecimento, o atual acontece, sua operação é a ocorrência. (LÉVY, 1996,
p.137).
Lévy
(1996) deixa claro que, ao contrário do que pensa o senso comum, o virtual não
é o oposto do real. O que se opõe ao virtual é o potencial. Enquanto o virtual
possibilita a atualização, com a entrada do ser humano no circuito, o potencial
está latente, esperando sua realização, pois é um leque de possíveis
pré-estabelecidos. Se a essência do potencial está no input, a essência do virtual está no output.
Tomando
estes conceitos como base para pensar o universo escolar, o que temos muitas
vezes é um modelo de escola que se baseia em sistemas arbóreos, disciplinados,
nos quais os alunos têm pouca ou nenhuma possibilidade de participação ou
intervenção, pois tudo já esta posto. Este tipo de escola opera no universo do
potencial. Primo (1998, 2006) diz que este tipo de participação está no
universo das interações reativas. São interações nas quais a pouca participação
se ocupa apenas de realizar aquilo que já foi previamente definido. Outro tipo
de interação, na perspectiva apontada por Primo (1998, 2006) é de interação
mútua. Neste caso, o sujeito interfere no processo e participa ativamente da
interação, possibilitando novas saídas (outputs)
que não estão previamente programados.
Um diálogo de interação mútua não se dá de forma mecânica,
pré-estabelecida. Cada mensagem recebida, de outro interagente ou do ambiente,
é decodificada e interpretada, podendo então gerar uma nova codificação. Cada
interpretação se dá pelo confronto da mensagem recebida com a complexidade
cognitiva do interagente. (PRIMO, 1998, p.8).
Enquanto
Pierre Lévy nos mostra que potencial é aquilo que se realiza e virtual é aquilo
que se atualiza, podemos compor com a ideia de interação reativa e interação
mútua, apresentadas por Alex Primo. A primeira noção de interação (reativa)
está no universo do potencial, já a segunda noção (mútua) está no universo do
potencial.
Voltando
aos tempos do espírito, apresentados por Pierre Lévy, a oralidade primária, a
escrita e a informática, podemos vislumbrar possibilidades pedagógicas, em
tempos de uso de tecnologias na educação, na perspectiva de um pensamento
rizomático, virtualizante e de interações mútuas.
REFERÊNCIAS
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 1. São Paulo: Ed.
34, 1995.
GALLO, Silvio. Deleuze
& a Educação. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
LÉVY, Pierre. As
tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: Editora 34, 1993.
LÉVY, Pierre. O
que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.
PRIMO, Alex. Interação
Mútua e Interação Reativa: uma proposta de
estudo. [1998]. Disponível em:
PRIMO, Alex. Avaliação em processos de educação
problematizadora online. In:
SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (orgs.). Avaliação da aprendizagem em
educação online.
São Paulo: Edições Loyola, 2006. p.37-49.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
AVALIAR TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) OU COMPORTAMENTO?
Tenho andado muito triste com os resultados de avaliações de
alguns trabalhos de conclusão de curso.
Não por parte dos alunos, mas por parte dos meus próprios colegas de trabalho,
os professores.
Alguns colegas estão confundindo avaliação de TCC com
avaliação de comportamento. Neste sentido, aprovam trabalhos que deveriam ser
reprovados, porque os alunos são considerados “bonzinhos”, “gente boa”,
“batalhadores”, ou coisas do tipo.
Não que eu pouco me importe com comportamento. Entretanto,
quando se avalia um conteúdo de TCC, seja em relação às normas técnicas, à
metodologia, aos autores escolhidos, entre outros aspectos, o que está sendo
avaliado é o trabalho produzido e não o comportamento de quem o fez.
Um aluno pode ser mal comportado e, ainda assim, fazer um
trabalho excelente, ou vice-versa, um aluno considerado bom, pode fazer um
trabalho muito ruim.
Qual é nossa função como professor? Passar a mão na cabeça
SEMPRE, como alguns fazem, e deixar que o aluno se forme sem saber o que está
fazendo, ou ser UM POUQUINHO mais exigente e mostrar ao aluno que pode fazer melhor?
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Palestra da Lucia Santaella no 4o. Simpósio Hipertextos
Transcrevo abaixo o que consegui anotar na palestra da professora Lucia Santaella, no 4o. Simpósio Hipertextos, em 14 de novembro de 2012, na Universidade Federal de Pernambuco (UFBE), em Recife/PE.
Não há mais separação entre a eletricidade biológica e a
eletricidade tecnológica.
Cada um pode se tornar criador, produtor, apresentador e
difusor de suas próprias mídias.
Uma sociedade de distribuição piramidal começou a sofrer as
consequências de uma sociedade de produção reticular.
A cibercultura é uma cultura que se desenvolve de uma forma
similar a novas formas de vida.
Comparado com outras inovações técnicas, o computador é uma
máquina semiótica. Uma máquina em que muitas linguagens se misturam.
Quando ligado às redes digitais permite que as pessoas
troquem todos os tipos de mensagens. Tenham acesso às informações públicas de
quem compartilha da rede.
Podem construir juntos mundos virtuais puramente lúdicos ou
mais sérios. Podem desenvolver projetos políticos, amizades, cooperações, sem
excluir aqueles que encontram neste ambiente um lugar propício para propagar o
ódio, porque, infelizmente, o homem está entre os anjos e as bestas e a maior
parte de nós está no meio do caminho.
Confundimos materialidade com aquilo que tocamos, mas as
luzes e bytes têm materialidade própria.
O ciberespaço e a cultura que ele gera não se limitam ao
computador.
A fonte fundamental da cibercultura está no
microprocessador.
Haverá, em muito pouco tempo, cem chips para cada pessoa.
Dentre as consequências da cibercultura, ela destacou duas
para a palestra: as redes sociais. A
segunda são as mudanças substanciais nas linguagens humanas.
No ciberespaço convivemos e discutimos.
Na mesma medida que as redes crescem, tornam-se também cada
vez mais efêmeras.
Nossas comunidades crescem em volatilidade, efemeridade e
fragilidades, na medida em que as redes se multiplicam.
Mais que prestar atenção nas mídias em si, é preciso prestar
atenção nos processos, nas linguagens.
Infelizmente para muitos a ideia de hipermídias ficou ligada
à ideia de programas de computador.
A hipermídia não se limita a programas e produtos, mas é uma
nova configuração das linguagens humanas.
O hipertexto é um texto que ao invés de se estruturar frase
a frase, é uma forma de comunicação que permite a composição de ponto a ponto.
É uma estrutura multilinear.
Ela está chamando de mistura complexa de linguagens de
“hiper-sintaxes” multimídia.
Em todas as linguagens existem as três matrizes principais
da linguagem: verbal, visual e sonora, com as mais diversas formas e
combinações.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
COPE - Committee on Publication Ethics (Comitê de ética na publicação)
Palestrante:
Dra. Irene Hames
Transcrevo as anotações que fiz na palestra inicial do I
SEMINÁRIO DO COPE – Committee on Publication Ethics, realizado no Costão do
Santinho, em 12 de novembro de 2012.
É o primeiro seminário do COPE na América do Sul.
O que é o COPE?
É uma organização de editores de periódicos. É um grupo de
editores que permite que outros editores possam chegar a soluções de problemas que todos os editores enfrentam
hoje em dia, entre eles, como lidar com casos de má conduta.
O comitê educa os editores. Os editores não recebem,
geralmente, nenhuma capacitação, mas desempenham um papel muito importante.
Há um conselho eleito no COPE que define suas políticas. Existem
vários subcomitês no COPE.
O COPE iniciou os trabalhos em 1997 com editores médicos que
se uniram para debater publicações de periódicos biomédicos. Em 2007 cresceu de
350 editores para 3.500.
A maioria dos editores começou a se filiar ao COPE por
perceber o valor que havia lá. Entre membros conhecidos está a Elsevier.
Hoje tem 8501 membros. No Brasil são 53. Um grande número é de editores pequenos ou jornalistas
que se tornam editoras. Eles vêm de todas as áreas do conhecimento.
Uma das atividades é publicar orientações sobre diretrizes,
tais como: código de conduta e melhores práticas para editores de periódicos. Todos
os editores deveriam obedecer este código, pois ele cobre todas as áreas.
O site é: http://www.publicationethics.org.
Este site apresenta, entre outros
materiais, o fluxograma de edição. Os fluxogramas cobrem: plágio, publicação
redundante, entre outros.
Os casos que são debatidos pelo comitê são disponibilizados
no site. Casos podem ser procurados por palavras-chave, por ano, entre outras
formas. Existem disponíveis também arquivos de áudio com o que foi debatido lá.
Entre os serviços oferecidos, especificamente para os
membros, estão: auditoria ética, seminários anuais, bolsas de pesquisa, cursos
à distância.
O COPE possui um boletim trimestral: Ethical Editing.
O COPE está disponível em:
Twitter: @COPE COM 1.379 seguidores.
Linkedln: 705 membros
Facebook
Os membros do COPE podem contar com o respaldo da entidade,
pois dá peso de um corpo externo às instituições.
domingo, 4 de novembro de 2012
Educação e Tecnologia, com Simão Pedro P. Marinho
Recomendo as entrevistas com Simão Pedro P. Marinho, professor da PUC Minas, sobre Educação e Tecnologia.
Parte 1:
Parte 2:
http://youtu.be/QICbdAuscFw
Parte 1:
Parte 2:
http://youtu.be/QICbdAuscFw
domingo, 28 de outubro de 2012
4o. Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Vem aí o 4o. Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação.
Período: 13 a 15 de novembro de 2012.
Local: Universidade Federal de Pernambuco
Imperdível:
http://www.hipertexto2012.com.br/
Período: 13 a 15 de novembro de 2012.
Local: Universidade Federal de Pernambuco
Imperdível:
http://www.hipertexto2012.com.br/
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Comparação salarial - professor de Educação básica
Comparação salarial de professores de Educação básica, com graduação, das cidades de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte) e Florianópolis.
Enquanto um professor de Educação básica em Florianópolis, com graduação, recebe um salário de R$ 799,74 para 20 horas semanais (vide edital da prefeitura), na cidade de Contagem/MG, para ocupar o mesmo cargo, com 22:30 semanais, o salário é de R$ 1.902,01 (vide edital de lá).
A intenção aqui é dizer: e viva a chamada "Ilha da Magia", pois professor de Educação básica deve mesmo ser mágico para viver com um salário destes em Florianópolis.
Enquanto um professor de Educação básica em Florianópolis, com graduação, recebe um salário de R$ 799,74 para 20 horas semanais (vide edital da prefeitura), na cidade de Contagem/MG, para ocupar o mesmo cargo, com 22:30 semanais, o salário é de R$ 1.902,01 (vide edital de lá).
A intenção aqui é dizer: e viva a chamada "Ilha da Magia", pois professor de Educação básica deve mesmo ser mágico para viver com um salário destes em Florianópolis.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Em Floripa, professora X aluna, na justiça, por exposição na mídia
O caso é, no mínimo, curioso e polêmico.
A reportagem de Burigo (2012), intitulada "Isadora Faber é intimada após sua professora a denunciar por difamação", foi publicada hoje no portal G1 de Santa Catarina.
Sem me posicionar deste ou daquele lado, eu penso que a gente precisa aprender a usar as mídias, pois, mais que um objeto técnico, elas são uma forma de expressão política. Como advoga Silverstone (2005), as mídias são um processo e a gente deve encará-las como um processo histórico que estamos vivendo.
Sugiro que leiam a reportagem e tirem suas próprias conclusões.
A reportagem de Burigo (2012), intitulada "Isadora Faber é intimada após sua professora a denunciar por difamação", foi publicada hoje no portal G1 de Santa Catarina.
Sem me posicionar deste ou daquele lado, eu penso que a gente precisa aprender a usar as mídias, pois, mais que um objeto técnico, elas são uma forma de expressão política. Como advoga Silverstone (2005), as mídias são um processo e a gente deve encará-las como um processo histórico que estamos vivendo.
Sugiro que leiam a reportagem e tirem suas próprias conclusões.
REFERÊNCIAS
BURIGO, Fernanda. Isadora Faber é intimada após sua professora a denunciar por difamação. [2012]. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2012.
SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? 2.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Três razões para não usar a Wikipédia em trabalhos acadêmicos (trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, artigos)
Sem dúvida alguma a Wikipédia é uma iniciativa fantástica de compartilhamento de ideias, de construção coletiva do conhecimento e de cultura participativa.
Creio que é um projeto que se enquadra no que se conhece como inteligência coletiva (LÉVY, 1998; JENKINS, 2009).
Entretanto, eu recomendo aos meus alunos NÃO USAREM A WIKIPÉDIA EM TRABALHOS acadêmicos pelos três motivos seguintes:
1) A volatilidade da informação: o que está publicado em uma manhã, na noite do mesmo dia pode não estar lá ou mesmo haver um texto que contradiz o que estava antes. Além disto, a própria norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002) recomenda não usar materiais de curta duração nas redes.
2) Dificuldade de identificar autoria: os textos que lá estão publicados nem sempre estão passíveis de identificação de autoria.
c) Cópias de autores clássicos: muitas vezes tenho encontrado publicações na Wikipédia nas quais a pessoa que postou, ainda que com boas intenções, copiou de alguns autores clássicos, sem citar a fonte.
Sei que é polêmica esta minha opinião mas, por enquanto, estou convencido que estes três argumentos são suficientes para dizer aos meus alunos, tanto da graduação, quanto da pós-graduação lato sensu, onde leciono técnicas de pesquisa, para não usarem a Wikipédia em suas citações.
Creio que é um projeto que se enquadra no que se conhece como inteligência coletiva (LÉVY, 1998; JENKINS, 2009).
Entretanto, eu recomendo aos meus alunos NÃO USAREM A WIKIPÉDIA EM TRABALHOS acadêmicos pelos três motivos seguintes:
1) A volatilidade da informação: o que está publicado em uma manhã, na noite do mesmo dia pode não estar lá ou mesmo haver um texto que contradiz o que estava antes. Além disto, a própria norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002) recomenda não usar materiais de curta duração nas redes.
2) Dificuldade de identificar autoria: os textos que lá estão publicados nem sempre estão passíveis de identificação de autoria.
c) Cópias de autores clássicos: muitas vezes tenho encontrado publicações na Wikipédia nas quais a pessoa que postou, ainda que com boas intenções, copiou de alguns autores clássicos, sem citar a fonte.
Sei que é polêmica esta minha opinião mas, por enquanto, estou convencido que estes três argumentos são suficientes para dizer aos meus alunos, tanto da graduação, quanto da pós-graduação lato sensu, onde leciono técnicas de pesquisa, para não usarem a Wikipédia em suas citações.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 - informação e documentação – referências - elaboração.Rio de Janeiro, 2002.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2009.
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 1998.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Termina greve na UFSC
O portal G1 (clique aqui para acessar) divulgou a votação que ocorreu nesta quinta-feira, dia 16/08/2012, com resultado em favor do fim da greve.
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