PRODUÇÃO
CIENTÍFICA E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS
Resumo da
palestra da professora Dra. Ursula Blattmann (UFSC)
O Senac/SC realizou nesta quinta-feira, 17/05/2012, o
Encontro Anual de Pesquisa e Extensão das suas 8 faculdades no estado de Santa
Catarina.
Fomos brindados com uma excelente palestra intitulada :
Produção científica e periódicos científicos, proferida pela professora Dra.
Ursula Blattmann (UFSC).
Tentarei traçar aqui algumas reflexões que foram trazidas
pela Ursula, mesmo sabendo que corro o risco de reduzir em muito tudo que foi
dito. Mas é o preço que se paga quando a gente faz a virtualização. Como diz
Pierre Lévy, a virtualização é o movimento inverso da atualização. Neste
movimento inverso, não se reproduz exatamente como foi.
A palestrante iniciou com uma pergunta: O que é produção
científica? Pois bem, produção científica é pensar mais fazer mais saber:
Pensar + fazer + saber = ciência.
É importante destacar que pensar, fazer e saber gera ciência,
mas deve estar pautado na reflexão.
Uma pesquisa científica precisa ser publicada, não apenas
para ter reconhecimento, mas para ter validade. Escrever um texto original,
inédito, requer tempo e dedicação. O pesquisador precisa colocar em sua agenda
um horário para que possa produzir. Além disto, se paga um preço para
publicação.
A Ursula citou um artigo de Bernardo Esteves, da revista
Piauí (clique aqui para acessar) sobre preços de publicações em periódicos
internacionais. O texto está disponível em:
Ela mostrou que há revistas que cobram a partir de 2500
dólares a submissão de um artigo e este valor não garante que o artigo será
publicado.
Em relação às revistas de acesso aberto, foram apontadas
algumas características:
- gratuito
- imediato
- permanente
- texto na íntegra
- online
- acesso
O acesso aberto maximiza a visibilidade da pesquisa.
Um aspecto importante a ser levado em consideração é a
indexação dos artigos. O Open Archives Initiative (OAI) é a definição de um
quadro de metadados para recuperação de publicações.
Em relação a financiamentos para pesquisa, o pesquisador deve
ficar atento às chamadas públicas de agências de fomento, como FAPESC, FINEP,
etc.
A CAPES investe na formação de docentes no Brasil inteiro,
mas ela deixa bem claro para as IES quais os indicadores devem ser observados.
A CAPES disponibiliza a atualização do WEBQUALIS com as
pontuações das revistas.
As publicações de dissertações e teses como livros não são
contadas como livros pela CAPES porque não é inédito nem original.
Fontes de indexação: Cabell Publishing, Ebsco, IBSS,
Latindex, DOAJ, etc.
Um pesquisador que quer ter bastante visibilidade olha para
os indicadores da revista científica.
Lideranças e alternativas:
- Agências de fomento – CAPES, CNPq, FINEP, FAPESC.
- Indicadores de qualidade de produção:
- Alteração nas licenças de uso e uso dos direitos autorais:
- Preservação da memória institucional
- Visibilidade perante a sociedade
A palestra foi bem melhor do que consegui reproduzir aqui
mas, como disse no início, é este movimento de virtualização no qual não trago
para o mundo digital todos os aspectos da atualidade da palestra.
Um comentário:
Obrigada Eli pelo excelente relato!!!
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